Battlefield 2042: Jornada dos Sem Pátria Parte 7 - Nova Direção



Chegamos a sétima e última parte da Jornada dos Sem Pátria do Battlefield 2042, onde o jornalista fictício, Kayvan Bechir, conta sua trajetória com os Sem Pátria pelas localizações do jogo.

Dessa vez, Kayvan está a caminho do Egito, nos dando mais detalhes do mapa Transformação (Deserto Oriental, Egito), o único que ainda não foi exibido nos trailers oficiais. Acompanhe a tradução abaixo ou se preferir, você poderá ler e navegar por um mapa interativo no site oficial.

Leia antes:

PARTE 7 - NOVA DIREÇÃO

10 de outubro de 2042
No litoral de Serra Leoa


O MFS-04 Êxodo é um contratorpedeiro da classe Arleigh Burke, sob comando de um ex-fuzileiro americano. Sim, os Sem Pátria agora usam navios de guerra. É um sinal do que está por vir, e mais um motivo para dar cabo desta aventura.

Estou no meu alojamento, empacotando minhas coisas antes de atracarmos em Freetown Port. De lá, voarei para o Cairo e começarei minha nova vida: um cargo na comunicação corporativa da empresa Synseco Agritech. A mesma Synseco que usou um exército particular para esmagar uma rebelião nos arredores de sua fazenda murada, no ano passado. A mesma Synseco dos abacaxis que fizeram CLANG.

Estou entregando o jogo, caro leitor. Treze meses com medo de perder a vida me deixaram uma pilha de nervos. Eu só queria compreender os Sem Pátria, não morrer como um deles. Se eu não sair desse barco agora, receio não ter mais escolha.



O prédio da Synseco Agritech no Deserto Oriental é chamado de “Al Hayit” ou “Muralha” pelos nativos.

Enquanto meu país virou pó, o Egito passou por uma história de transformação. Em 38, com a derrocada dos maiores celeiros de alimento do mundo, a Synseco Agritech aprimorou um sistema de duas partes para substituí-los.

A primeira parte foram lavouras geneticamente modificadas, capazes de crescer até nos climas mais áridos. A segunda foi um projeto revolucionário de irrigação no deserto.

Mas por que a Synseco escolheu o Egito para construir sua fazenda do futuro? “Uma Força-tarefa motivada”, diz MacKay, que passou um tempo na região. “O Egito é o único lugar onde um Sem Pátria pode largar o rótulo, ou seja, viver legalmente, desde que esteja disposto a trabalhar atrás da Muralha.”

É exatamente por isso que aceitei este trabalho. Chega de Sem Pátrias.

O 4-Sec, exército particular da Synseco, abafa um protesto deixando os moradores sem comida, 15 de janeiro de 2042.

Enquanto navegamos silenciosamente rumo à costa africana, não consigo tirar da cabeça a conversa que tive com Anghel. As superpotências estão em rota de colisão. Se os Sem Pátria se envolverem, poderão deixar a guerra muito mais caótica e dispendiosa. Apesar de tudo que Oz foi capaz de fazer, é evidente que os Sem Pátria ainda são um grupo dividido, com objetivos diversos. Se essas facções gerarem uma guerra dentro da guerra, isso poderá destroçar um mundo que já sofreu demais.

Por volta das 18h30, finalmente vejo Freetown Port ao longe. Só Rao sabe dos meus planos. Após 13 meses, sinto algum remorso por ter saído, mas também, e principalmente, alívio. Isto é, até o momento em que o navio se desvia da costa e começa a navegar para o norte.



Os refugiados a bordo do Êxodo nunca chegariam ao Egito.

Vou até a ponte de comando, desesperado, procurando por explicações. Óbvio que o velho aparelho de telégrafo tinha voltado à vida e começado a decodificar novas instruções de Oz, fazendo minhas escolhas por mim. Momentos depois, o capitão passa por mim a caminho da ponte. A última coisa que ouço antes de ele bater a porta é uma voz confusa no rádio, enquanto Freetown Port fica cada vez mais distante...

“É uma oportunidade única para um novo futuro e vamos aproveitá-la...”


A Jornanda continua amanhã, 12 de agosto com o lançamento do curta-metragem 'Exodus'. Manteremos você atualizado, então, para não perder nada sobre Battlefield, siga nossas redes sociais e fique ligado aqui no blog- Twitter Instagram Facebook YouTube

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