Battlefield V completa 1 ano, relembre os altos e baixos



Dá pra acreditar, o Battlefield 5 está comemorando seu primeiro aniversário. No dia 20 de novembro de 2018 ele estava sendo lançado mundialmente para todas as plataformas.

Ele só completou 1 ano agora e desde antes do seu lançamento, o game já havia sido inundado por negatividade: marketing duvidoso, afirmações amadoras, bugs, falta de conteúdo, entre outras coisas.

Sendo assim, nosso parceiro Hinachi resolveu enviar para nós, o seu panorama do que foi esse primeiro ano do Battlefield V, relembrando os altos e baixo que o game passou.

O anúncio do Battlefield V

Em maio de 2019, a EA/DICE levou ao palco vários desenvolvedores para falar um pouco do que seria o game retratado na Segunda Guerra Mundial. Várias informações foram dadas, artes conceituais e um trailer foi apresentado, claro.

Desde esse momento já começaram as primeiras controvérsias: mulheres, braços biônicos, espadas samurais, falta de uma trilha sonora icônica, enfim, muitos não gostaram de como a Segunda Guerra estava sendo representada, a comunidade queria mais fidelidade e autenticidade com os fatos reais enquanto o trailer mostrava algo diferente do habitual.

Isso levou até a uma famosa declaração vinda dos próprios chefões: "Se não gostou, não compre", e claro, enfureceu ainda mais a comunidade.

Inicialmente o jogo seria lançado em 25 de outubro e já estava sofrendo com a negatividade do marketing, isto é, uma campanha fraca comparada aos outros jogos da franquia.

Testes no Alpha e Beta

Algumas pessoas tiverem a oportunidade de experimentar o jogo, incluindo nós do Battlefield Brasil e nosso parceiro Hinachi. Jogamos no mapa Narvik e sentimos todo o gostinho do que estava por vir. Estávamos animados e não foi ruim tirando o fato de que o jogo apresentava alguns bugs, mas até ai tudo bem, era ALPHA teste, o primeiro contato justamente para testar essas coisas.

Passou um tempo, veio o Beta e aqui já esperávamos ver o Battlefield V em seu estágio mais polido e finalizado e adivinhem? Bugs e problemas, o cenário não havia mudado muito e o jogo estava bastante cru.



Infelizmente, todos esses fatores acarretaram no adiamento do game para 20 de novembro de 2018 e mesmo após lançamento, o jogo ainda passou por vários altos e baixos. A comunidade pedia mais conteúdos, mais especificamente mapas, as atualizações vinham com problemas, conteúdos atrasados ou cancelados, enfim, uma série de tropeços e descuidos.

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Vale lembrar que nos relatos acima eu acabei focando nos "baixos" que o BFV teve, mas isso não quer dizer que nós não aproveitamos o jogo. Pelo contrário, a jogabilidade, movimentação responsiva e gunplay, por exemplo, eram coisas a se elogiar desde o lançamento. Só precisava que todas as peças se encaixassem.

A volta por cima

E o bom da comunidade Battlefield é isso, nós não desistimos, nós cobramos, nós insistimos e a DICE realmente percebeu que eles precisavam rever sua qualidade e fazer mudanças.

Daí para frente, a desenvolvedora começou a fazer entregas mais consistentes, foi em julho deste ano que apresentou a nova leva de mapas que iria chegar ao Battlefield V e foi precisamente em Operation Underground que o humor negativo da comunidade começou a gravitacional para algo mais esperançoso, mais feliz.


O novo mapa deu um ar completamente novo, os maiores problemas já estavam começando a ficar pra trás, as atualizações começaram a acertar na entregas de melhorias e de novos recursos, o jogo começou a tomar forma que ele não tinha no lançamento.

O Battlefield V começou a se acertar tanto dentro quanto fora, e acreditamos que o maior problema foi de querer ser apenas um jogo com uma pegada voltada para batalhas inexploradas da segunda guerra, enquanto que a comunidade nunca quis isso. Ela queria e quer ver os combates mais famosos e parece que a DICE começou a dar mais ouvidos. (e tenho certeza que eles aprenderam com isso para o que está por vir)

Guerra no Pacífico

Neste momento estamos no Pacífico, apesar de muitos dizerem que é um "outro jogo", ninguém percebeu que é o mesmo Battlefield com apenas 2 novos mapas e um menu diferente (claro, lembrando que ele passou por várias atualizações e correões até chegar aqui)

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O simples fato de podermos jogar com uma M1 Garand já cria uma atmosfera completamente diferente para os jogadores, trás um pouco da imersividade que tanto faltou. Ouvir os soldados Japoneses gritando no meio do campo de batalha são detalhes que fazem toda diferença para a escala épica que o jogo tem e que muito foi sentida.


Para finalizar, desde agosto o Battlefield 5 começou a seguir na direção certa. Até o final de 2019 ainda veremos o icônico Wake Island, novas armas como a BAR aumentando o arsenal nostálgico que muitos estavam esperando.

Estamos torcendo para que a EA/DICE transforem o BFV em um dos maiores games de Segunda Guerra já feitos, resta saber se o estúdio irá entregar com responsabilidade toda essa expectativa. Mas já estamos aqui esperando pelo front Russo e muitas outras novidades em 2020.

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